quinta-feira, 25 de abril de 2024
Produção industrial goiana supera patamar pré-pandemia

Produção industrial goiana supera patamar pré-pandemia

Mesmo com a pandemia do coronavírus, a produção industrial goiana cresceu 3,1% em agosto em comparação ao mesmo mês do ano passado, registrando a quarta taxa positiva, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a julho de 2020, o crescimento foi […]

8 de outubro de 2020

O setor de metalurgia, com aumento de 28%, foi o principal responsável pelo crescimento da produção industrial goiana em agosto

Mesmo com a pandemia do coronavírus, a produção industrial goiana cresceu 3,1% em agosto em comparação ao mesmo mês do ano passado, registrando a quarta taxa positiva, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a julho de 2020, o crescimento foi de 1,2% (série com ajuste sazonal) e de 1,8% no acumulado dos oito primeiros meses do ano em relação ao mesmo período de 2019, indicando que mesmo com pandemia, a indústria goiana produziu mais.

Metalurgia (28%), fabricação de produtos de minerais (15,7%) e de outros produtos químicos (10,2%) puxaram alta da indústria goiana em agosto último em relação ao mesmo mês de 2019. Os produtos que tiveram mais influência para o crescimento dessas atividades foram ferroníquel, ouro em formas brutas para uso não monetário, e ferronióbio; misturas betuminosas fabricadas com asfalto ou betumes, cimentos “Portland”, massa de concreto e telhas de cerâmica; e fosfatos de monoamônio e adubos ou fertilizantes com fósforo e potássio, respectivamente.

Por outro lado, as atividades que apresentaram maiores quedas de produção foram a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias (-19,6%), que mantém queda desde março de 2020 com o início da pandemia e acumula no ano -39,2%. Foi seguida da fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-18,9%) com comportamento similar à atividade anterior, queda desde abril de 2020 e, por fim, as indústrias extrativas (-14,7%), que registram a terceira queda consecutiva na mesma base de comparação.

Os produtos que tiveram mais influência para a queda dessas atividades foram automóveis com motor a gasolina, álcool ou biocombustível, veículos para o transporte de mercadorias com motor diesel, e automóveis com motor diesel; latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, esquadrias de ferro e aço e esquadrias de alumínio; e minérios de cobre em bruto ou beneficiados, respectivamente.

Brasil

Em agosto de 2020, a indústria brasileira teve perdas em 9 dos 15 locais pesquisados em relação a agosto de 2019. Na média nacional, a produção industrial encolheu 2,7% em agosto ante agosto do ano passado. Segundo o IBGE, houve contribuição negativa do efeito calendário, porque agosto de 2020 teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior.

As quedas ocorreram no Espírito Santo (-14,7%), Paraná (-7,6%), Bahia (-6,1%), Mato Grosso (-4,4%), São Paulo (-4,1%), Pará (-1,8%), Rio Grande do Sul (-1,6%), Santa Catarina (-1,3%) e Minas Gerais (-0,1%).

Na direção oposta, houve avanços em Pernambuco (10,0%), Ceará (5,3%), Rio de Janeiro (4,0%), Goiás (3,1%), Região Nordeste (2,7%) e Amazonas (0,7%).

Comparação mensal

Na passagem de julho para agosto, a indústria teve resultados positivos em 12 dos 15 locais pesquisados, segundo a Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. A produção já superou o patamar de fevereiro, no pré-pandemia, no Amazonas, Pará, Ceará, Goiás, Minas Gerais e Pernambuco. Na média nacional, a produção industrial avançou 3,2% em agosto ante julho, em decorrência do retorno gradual à produção após as paralisações pela pandemia da Covid-19, ressaltou o IBGE.

Os avanços ocorreram no Pará (9,8%), Santa Catarina (6,0%), Ceará (5,7%), Rio Grande do Sul (5,2%), Amazonas (4,9%), São Paulo (4,8%), Rio de Janeiro (3,3%), Região Nordeste (3,0%), Paraná (2,9%), Mato Grosso (2,6%), Goiás (1,2%) e Bahia (0,9%). Na direção oposta, os recuos foram registrados em Pernambuco (-3,9%), Espírito Santo (-2,7%) e Minas Gerais (-0,4%).

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