sábado, 20 de abril de 2024
Boa notícia: queda do PIB deve ficar entre 3% e 5%

Boa notícia: queda do PIB deve ficar entre 3% e 5%

A manchete desta matéria não está errada: as novas estimativas de economistas preveem redução do Produto Interno Bruto (PIB) entre 3% e 5% para este ano. Um cenário melhor (ou menos pior, como preferir) do que o desenhado entre março e abril, de uma retração de até 9% para a economia brasileira em 2020. O […]

17 de agosto de 2020

A manchete desta matéria não está errada: as novas estimativas de economistas preveem redução do Produto Interno Bruto (PIB) entre 3% e 5% para este ano. Um cenário melhor (ou menos pior, como preferir) do que o desenhado entre março e abril, de uma retração de até 9% para a economia brasileira em 2020. O perfil da economia goiana tem sido ainda mais favorável para uma retomada mais rápida das atividades das empresas, após a flexibilização do isolamento social imposto pelos governos no combate à pandemia da Covid-19.

“O agronegócio não parou. O Brasil não parou e continuou a exportar. Por isso, tivemos um superávit na balança comercial extremamente grande no Estado”, explica o economista Aurélio Troncoso, da Faculdades Alfa. Ele acredita que a queda no PIB brasileiro, inclusive, será bem menor do que as primeiras estimativas. “Imaginava-se que a queda seria de 8%, mas será em torno de 3,2% a 3,6% negativos”, estima.

Um dos fatores é que, segundo Troncoso, o mercado seguiu aquecido, principalmente por causa do auxílio emergencial, que injetou muito dinheiro na economia. “Se tudo correr normal, se o dinheiro que o governo federal tem colocado chegar à ponta, teremos uma recuperação mais rápida”, prevê.

O economista Júlio Paschoal cita que a economia brasileira deu os primeiros sinais dessa recuperação em junho. Muito se deve, segundo ele, à polícia de injeção de recursos por parte do Ministério da Economia. “Esse R$ 1 trilhão disponibilizado ao mercado, com antecipação do FGTS, auxílio emergencial e recursos para as pequenas empresas, criou a possibilidade para que mais de 4 mil empresas tivessem acesso a crédito”, diz. De acordo com Paschoal, esses recursos vêm da economia de juros da dívida pública, graças à redução da Selic.

“As perspectivas iniciais eram muito ruins. O FMI trabalhava com queda do PIB de 9%, o mercado entre 6% a 7%, o Banco Central acima de 6%. Hoje, a expectativa é que a queda do PIB seja de, no máximo, 5%”, cita. “Nós podemos, sim, fechar o ano de forma bastante positiva”, enfatiza.

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