quarta-feira, 24 de abril de 2024
Comércio goiano reage, mas ainda não o suficiente

Comércio goiano reage, mas ainda não o suficiente

As vendas do comércio varejista em Goiás avançaram 4,5% em junho, comparado com o mês anterior, sendo o segundo resultado positivo após as medidas de isolamento. Entretanto, comparadas com as vendas de junho de 2019, as deste ano ficaram ainda 3,2% menores. É a quarta queda consecutiva nessa base de comparação, mas a menor delas […]

12 de agosto de 2020

As vendas do comércio varejista em Goiás avançaram 4,5% em junho, comparado com o mês anterior, sendo o segundo resultado positivo após as medidas de isolamento. Entretanto, comparadas com as vendas de junho de 2019, as deste ano ficaram ainda 3,2% menores. É a quarta queda consecutiva nessa base de comparação, mas a menor delas desde o início da pandemia da Covid-19. Os dados foram divulgados hoje (12/08) pelo IBGE.

A pandemia ainda está afetando o comércio goiano e nacional, uma vez que o acumulado no ano de 2020 segue negativo, tanto em Goiás (-6,2%) quanto no Brasil (-3,1%). Já o comércio varejista ampliado goiano (que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) registrou um avanço de 2,3% em junho de 2020, quando comparado com maio de 2020, o melhor resultado da série histórica. Em nível nacional, o volume de vendas do varejo ampliado avançou 12,6%, na mesma base de comparação, sendo também o melhor resultado da série histórica.

Comparado com junho de 2019, o volume de vendas do comércio varejista goiano ampliado apresentou recuo de 3,9%, enquanto o nacional recuou 0,9% na mesma base de comparação. O comércio varejista ampliado apresenta comportamento semelhante ao comércio varejista. Ambos estão melhores que no mês passado, mas piores que no mesmo mês de 2019, exceto no caso do comércio varejista nacional. Contudo, os valores acumulados em 2020 registram queda no volume de vendas tanto em Goiás quanto no Brasil.

A redução das vendas do varejo ampliado goiano de 3,9% em junho de 2020, frente a junho de 2019, pode ser explicada pelas sete das dez atividades pesquisadas que tiveram diminuição nessa base de comparação: tecidos, vestuário e calçados (-47,5%), acumulando no primeiro semestre uma queda de 38,6%, sendo o pior primeiro semestre da série histórica iniciada em 2001; seguido pelo setor de livros, jornais, revistas e papelaria (-47,2%), que apresenta queda desde o início da pandemia e acumula no ano uma queda de 31,2%; além de artigos de uso pessoal e doméstico (-16,1%).

Os setores que tiveram avanço destacam-se o de móveis e eletrodomésticos (37,1%), observando-se aumento principalmente em eletrodomésticos (49,3%); e o de material de Construção (28,1%), que apresentou a maior alta desde abril de 2010, acumulando no ano variação positiva de 2,9%. De maio para junho de 2020, a taxa média nacional de vendas do comércio varejista cresceu 8,0%, com resultados positivos em 24 das 27 unidades da Federação, com destaque para: Pará (39,1%), Amazonas (35,5%) e Ceará (29,3%). Goiás cresceu (4,5%), ficando abaixo do crescimento nacional.

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