sábado, 20 de abril de 2024
IBGE: setor de serviços sofre perdas de 17% em Goiás

IBGE: setor de serviços sofre perdas de 17% em Goiás

As empresas do setor de serviços em Goiás já acumulam, de janeiro a abril deste ano, perdas de 6,5% comparado com igual período de 2019. Para isso, contribuiu muito a queda do faturamento em março e abril, meses em que o governo estadual e prefeituras adotaram várias medidas restritivas para o combate à propagação da […]

17 de junho de 2020

As empresas do setor de serviços em Goiás já acumulam, de janeiro a abril deste ano, perdas de 6,5% comparado com igual período de 2019. Para isso, contribuiu muito a queda do faturamento em março e abril, meses em que o governo estadual e prefeituras adotaram várias medidas restritivas para o combate à propagação da Covid-19 no Estado. Apenas em abril, as perdas do setor foram de 17% em Goiás, comparadas com o mesmo mês do ano passado, segundo pesquisa divulgada hoje (17/06) pelo IBGE.

No Brasil, o setor de serviços recuou 11,7% em abril, na comparação com março, terceiro mês de recuo consecutivo e o mais intenso desde janeiro de 2011. Nos três meses de retração, o setor acumula uma perda de 18,7% no País. Das 27 unidades federativas, apenas Acre (2,7%) e Amazonas (0,8%) ainda apresentaram crescimento no acumulado deste ano, comparado com 2019.

De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, em fevereiro o setor já apresentava queda, mas de caráter conjuntural. Em março e abril, se percebem os efeitos da pandemia. “Nesses dois últimos meses, há uma perda acumulada de 17,9%, o que traz o volume de serviços para um patamar 27% abaixo do ponto mais alto da série, em novembro de 2014”, comenta.

Todas as cinco atividades pesquisadas pelo IBGE apresentaram quedas recordes no País, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (- 17,8%) e serviços prestados às famílias (- 44,1%). Considerando os meses de março e abril, esses dois setores acumulam quedas de 24,9% e 61,6%, respectivamente. Nas outras atividades, as retrações foram de 8,6% em serviços profissionais, administrativos e complementares, 3,6% em informação e comunicação e 7,4% em outros serviços.

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