quinta-feira, 25 de abril de 2024
Reabertura de shoppings em Goiânia pode ficar para julho

Reabertura de shoppings em Goiânia pode ficar para julho

ping center A reabertura dos shoppings centers de Goiânia pode não ocorrer mais no próximo dia 6, como esperavam lojistas e empresários do setor (leia mais aqui). Em reunião na segunda-feira (01/06), o Centro de Operação de Emergência em Saúde Pública (COE), que reúne equipes da Prefeitura e de órgãos externos (como o Ministério Público), […]

2 de junho de 2020

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A reabertura dos shoppings centers de Goiânia pode não ocorrer mais no próximo dia 6, como esperavam lojistas e empresários do setor (leia mais aqui). Em reunião na segunda-feira (01/06), o Centro de Operação de Emergência em Saúde Pública (COE), que reúne equipes da Prefeitura e de órgãos externos (como o Ministério Público), concluiu que não é seguro retomar as atividades de grandes empreendimentos no momento, pois o número de novos casos de Covid-19 tem aumentado exponencialmente na capital. A decisão final, contudo, será prefeito Iris Rezende.

Dois dados influenciaram decisivamente na posição do COE. Em uma semana, o número de diagnósticos de Covid-19 saltou 45% em Goiânia, passando de 1.200 mil para 1.733; o de mortes subiu 41% (de 41 para 58). A outra informação que pesou foi a projeção da Universidade Federal de Goiás (UFG) de que, mantido o atual nível de isolamento social em Goiás (em torno de 35%), as mortes podem chegar a mais de 160 por dia no Estado.

Um empresário que acompanhou a reunião relatou ao EMPREENDER EM GOIÁS que os técnicos da Prefeitura informaram que não é possível flexibilizar ainda mais a quarentena no Estado nos próximos 15 a 20 dias. A maior ameaça é de que uma reabertura no atual momento pode obrigar ao fechamento total mais adiante, o chamado lockdown. “Pior para o empresário é abrir e ter de fechar logo após. Muitos, por exemplo, suspenderam os contratos dos funcionários. Se os contratos forem reativados, não poderão ser suspensos novamente depois”, diz.

Presidente da Associação Comercial e Industrial de Goiás (Acieg), Rubens Fileti confirmou a posição do Centro de Operação de Emergência em Saúde Pública. De acordo com o líder classista, caso ela prevaleça, as atividades dos shoppings podem ficar parada até julho. “Goiânia ficaria na contramão de Aparecida de Goiânia, cidade vizinha, onde o prefeito Gustavo Mendanha permitirá a reabertura dos shoppings”, diz.

O Fórum Empresarial retomou novas rodadas de reuniões com os secretários Walison Moreira, do Desenvolvimento, e Fátima Mrué, da Saúde. O objetivo é convencê-los de que há viabilidade de funcionamento dos estabelecimentos, seguindo protocolos de saúde. A assessoria de Comunicação da Prefeitura de Goiânia informou que o cronograma divulgado na semana passada era apenas uma projeção, que dependia do comportamento da pandemia. A posição oficial sobre reabertura ou não dos shoppings ainda não foi tomada.

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