sexta-feira, 19 de abril de 2024
PIB brasileiro recua 1,5% de janeiro a março

PIB brasileiro recua 1,5% de janeiro a março

Sob o efeito da pandemia do novo coronavírus e impactado pelas medidas de isolamento social, adotadas em vários pontos do país a partir de meados de março, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 1,5% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com último trimestre de 2019. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira […]

29 de maio de 2020

Sob o efeito da pandemia do novo coronavírus e impactado pelas medidas de isolamento social, adotadas em vários pontos do país a partir de meados de março, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou queda de 1,5% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com último trimestre de 2019. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com o primeiro trimestre de 2019, o PIB caiu 0,3%. Em 12 meses, o PIB acumula alta de 0,9%. A queda do primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior foi o primeiro recuo do PIB neste tipo de comparação desde o último trimestre de 2018. A retração foi puxada principalmente pelos serviços, que recuaram 1,6% na passagem do último trimestre de 2019 para o primeiro trimestre deste ano. Mas houve queda também de 1,4% na indústria. A agropecuária foi o único setor produtivo que cresceu (0,6%).

O IBGE destacou que a queda de 2% do consumo das famílias teve um impacto importante no PIB do trimestre. O maior impacto causado pela queda do consumo das famílias foi sentido pelo setor de serviços, que responde por 74% da economia brasileira. Entre as atividades de serviços pesquisadas, as principais quedas ocorreram nos outros serviços (-4,6%), transporte, armazenagem e correio (-2,4%), informação e comunicação (-1,9%) e comércio (-0,8%). Também houve quedas nos segmentos de administração, saúde e educação pública (-0,5%), intermediação financeira e seguros (-0,1%). O único setor com alta foi o de atividades imobiliárias (0,4%).

“Aconteceu no Brasil o mesmo que ocorreu em outros países afetados pela pandemia, que foi o recuo nos serviços direcionados às famílias devido ao fechamento dos estabelecimentos. Bens duráveis, veículos, vestuário, salões de beleza, academia, alojamento e alimentação sofreram bastante com o isolamento social”, disse a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

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