terça-feira, 23 de abril de 2024
Grupo Flamboyant adere ao movimento “Não Demita”

Grupo Flamboyant adere ao movimento “Não Demita”

A cada dia cresce o número de empresas que estão aderindo ao movimento “Não Demita”, uma das iniciativas adotadas por empresários, a maioria de grande porte, para mitigar os efeitos da crise econômico-financeira provocada pelo novo coronavírus, em todo o mundo. O Grupo Flamboyant, dono do maior shopping de Goiás, em total sintonia ao movimento […]

9 de maio de 2020

O Grupo Flamboyant, dono do maior shopping de Goiás, preserva cerca de 600 empregos diretos desde o início da pandemia.

A cada dia cresce o número de empresas que estão aderindo ao movimento “Não Demita”, uma das iniciativas adotadas por empresários, a maioria de grande porte, para mitigar os efeitos da crise econômico-financeira provocada pelo novo coronavírus, em todo o mundo. O Grupo Flamboyant, dono do maior shopping de Goiás, em total sintonia ao movimento #vaipassar, anunciou que preserva cerca de 600 empregos diretos, desde o início da pandemia.

No Brasil, mais de 4.400 empresas integram o movimento, que começou nos primeiros dias do mês passado. Muitas delas têm atuação em Goiás como as lojas C&A, Renner, Magazine Luiza, Cyrela, O Boticário, Pão de Açúcar, JBS, bancos Itaú e Santander, Vivo e outras. Cerca de 40 grupos empresariais são apontados como idealizadores do movimento. Eles empregam mais de 1,1 milhão de trabalhadores, segundo estimativa do jornal Valor Econômico . O “Não Demita” tem o compromisso de manter os quadros de pessoal, por pelo menos dois meses, em meio à crise econômica provocada pelo coronavírus.

Para viabilizar o compromisso, a administração do Flamboyant implantou em abril política de redução de custos e preservação do caixa – que inclui a redução da jornada de trabalho e suspensão de contratos – mas não se cogita demissões de trabalhadores. A gerente de Gestão com Pessoas do Flamboyant Shopping, Marcella Mota, disse que a empresa tem como um dos pilares o humanismo. E acrescentou que “diante do cenário desafiador como estamos vivendo, entendemos nossa responsabilidade social para com os nossos colaboradores, bem como a importância de valorizar e dar o mínimo de segurança à nossa equipe”. A direção do Flamboyant Shopping esclarece que, até o momento, desconhece se algum lojista também aderiu ao movimento “Não Demita”. A Federação das Indústrias do Estado (Fieg) também não tem informação sobre a adesão de indústrias goianas.

O presidente do conselho da Ânima Educação, Daniel Castanho, lançou a ideia do “Não Demita” no fim de março, em conversas com outros empresários, e o site da campanha foi ao ar em 3 de abril. É nele que as companhias interessadas podem aderir. O site do movimento afirma que a crise vai acabar e propõe aos empresários “juntos construir a travessia até o final de maio” e aponta que o custo de demitir um funcionário muitas vezes é maior que dois meses de salário. Cita ainda que os bancos disponibilizaram linhas de créditos e outras soluções estão sendo criadas para ajudar as empresas a atravessarem a tempestade, provocada pela Covid-19.

No último dia 20 de abril, a Caixa Econômica Federal e o Sebrae anunciaram uma parceria para proteger, principalmente, as pequenas e médias empresas. Há R$ 7 bilhões disponíveis para empréstimos com juros que variam entre 1,19% e 1,59%. O governo gederal também tem um programa, de R$ 40 bilhões, para financiar folha de pagamento das empresas com taxa de juros fixos de 3,75%.

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