O governador Ronaldo Caiado publicou na madrugada de hoje, no Diário Oficial do Estado, o seu novo decreto sobre o isolamento social por conta da crise do novo coronavírus (Covid-19). Embora o comércio de rua, os shoppings center, os bares e restaurantes vão permanecer fechados, vários setores tiveram liberação, como toda cadeia da construção civil, […]
O governador Ronaldo Caiado publicou na madrugada de hoje, no Diário Oficial do Estado, o seu novo decreto sobre o isolamento social por conta da crise do novo coronavírus (Covid-19). Embora o comércio de rua, os shoppings center, os bares e restaurantes vão permanecer fechados, vários setores tiveram liberação, como toda cadeia da construção civil, concessionárias, lavanderias, salão de beleza, entre outros. Pelo novo texto, o governador reitera a situação de emergência na saúde pública no Estado por mais 150 dias e permanecem suspensas atividades econômicas organizadas para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
Mas, no novo decreto o governador libera os prefeitos de publicarem decretos próprios para autorizar ou restringir o funcionamento de atividades comerciais, desde que fundamentados em nota técnica da autoridade sanitária local, respaldada em avaliação de risco epidemiológico diário das ameaças (fatores como a incidência, mortalidade, letalidade etc.) e vulnerabilidades (fatores como disponibilidade de testes, leitos com respiradores, recursos humanos e equipamentos de proteção individual).
As prefeituras goianas já trabalham a publicação de seus próprios decretos para esta semana. O STF garantiu na semana passada esta autonomia para os municípios. A Prefeitura de Goiânia deve publicar o seu decreto até quarta-feira e seguirá basicamente as regras do novo decreto do governador. A prefeitura de Aparecida de Goiânia deve prorrogar as medidas de prevenção por mais 30 dias, mas com a retomada de mais de 80% das atividades econômicas a partir do dia 28.
A prefeitura de Caldas Novas também vai permitir o retorno de boa parte das atividades econômicas, mas com restrições no funcionamento, principalmente em relação à capacidade de atendimento, limitada pela metade. A prefeitura de Jataí também autoriza o retorno, a partir de hoje, de boa parte do comércio da cidade, inclusive de shopping center, exceto aquelas que geram maior aglomeração de pessoas, como cinema. A prefeitura de Luziânia permitiu o retorno do comércio e prestadores de serviço desde sábado (18/04), mas também com várias exigências como precaução e controle da pandemia. Estima que o novo decreto municipal permitirá o retorno de 70% das atividades econômicas do município. As prefeituras de Porangatu e Anápolis devem liberar maior parte do funcionamento das empresas, usando o aplicativo de controle fornecido pela Fieg.
O prejuízo com o fechamento de lojas de comércio e serviços em Goiás pode chegar a R$ 3 bilhões até o fim de abril, segundo estimativa da CNDL publicada nesta segunda-feira pelo jornal O Popular. Somente os lojistas da Rua 44, em Goiânia, preveem prejuízo de R$ 700 milhões. Já a indústria goiana estima perdas de R$ 635 milhões no Estado. Presidente da CDL Goiânia, Geovar Pereira reclama que o governo anuncia linhas de crédito para socorrer empresas, mas os bancos não querem emprestar por receio de aumento da inadimplência. Na mesma reportagem, a sócia-diretora da Tendências Consultoria, Alessandra Ribeiro, afirma que Goiás sentirá menor impacto econômico por conta do seu agronegócio e das suas indústrias de alimentos e medicamentos.
ATIVIDADES LIBERADAS (NOVO DECRETO DO GOVERNADOR)
Tem que liberar é tudo.
Basta obrigar o uso de máscaras e de higienização das mãos e equipamentos manuseados pelos usuários.
Até agora não conheço um do meu círculo de amizade que tenha sido contaminado.
E só vejo cais e hospitais vazios.
Há muito exagero sobre esse vírus.