quinta-feira, 18 de abril de 2024
Caiado volta acenar com flexibilização da quarentena

Caiado volta acenar com flexibilização da quarentena

O governador Ronaldo Caiado voltou a sinalizar nesta semana com a possibilidade de flexibilizar o isolamento social em Goiás a partir de 20 de abril. Na segunda-feira (06/04), em entrevista ao programa Roda Viva (TV Cultura), disse que isso poderia acontecer até mesmo antes do dia 19 para algumas regiões do Estado. A Secretaria Estadual […]

8 de abril de 2020

O governador Ronaldo Caiado voltou a sinalizar nesta semana com a possibilidade de flexibilizar o isolamento social em Goiás a partir de 20 de abril. Na segunda-feira (06/04), em entrevista ao programa Roda Viva (TV Cultura), disse que isso poderia acontecer até mesmo antes do dia 19 para algumas regiões do Estado. A Secretaria Estadual de Saúde, no dia seguinte, informou que não existe ainda nenhuma definição disto. Na noite desta terça-feira (07/04), em uma transmissão ao vivo pelas redes sociais, o governador voltou a falar sobre possível flexibilização das regras do seu decreto de isolamento, que foi prorrogado para até o dia 19. Mas, deixou claro que vai depender muito da curva do Covid-19 e da obediência ao decreto de isolamento social em Goiás nos próximos dez dias.

“Estamos no nível 2, mas seguindo Plano de Contingência do Coronavírus como se estivéssemos no nível 4”, ressaltou Caiado, explicando que, graças às medidas restritivas tomadas desde o início da epidemia no Brasil, o Estado estaria preparado para começar a flexibilizar a partir de 19 de abril. O ranking citado pelo governador serve para medir o número de casos confirmados da doença e para exigir do poder público ações para facilitar o atendimento aos pacientes com Covid-19 e a criação de leitos de internação tanto em hospitais públicos como privados.

Caiado disse que, com o isolamento social, o Estado está conseguindo alongar a curva de infectados. O plano de contingência prevê no nível 1 a confirmação de até 100 casos da doença e 10 leitos de enfermaria e 10 de UTI em isolamento nos hospitais estaduais. O nível 2 prevê entre 100 e 500 casos confirmados do coronavírus e a quantidade de 20 leitos de enfermaria e 10 de UTI, todos também em isolamento, em 10 hospitais no Estado, entre públicos e privados. Já a fase 3 prevê mais de 500 casos da Covid-19 e a estrutura da saúde pública e privada deve somar mais de 50 leitos de UTIs, novos leitos em enfermaria e início da suspensão de cirurgias eletivas.

Já o nível 4, o último, prevê a confirmação de mais de 1 mil casos e permite que o Estado declare situação de emergência, a suspensão de cirurgias eletivas e também de eventos com aglomerações. “Tudo já cumprido desde o mês passado”, enfatizou Caiado. Nesse patamar, é preciso ampliar ainda mais os leitos disponíveis para o atendimento.

Para que a situação do Estado não chegue a níveis críticos, o governador voltou a pedir que a população faça a sua parte. “O isolamento social é fundamental para barrar a contaminação e o alastramento do coronavírus. Os goianos compreenderam a importância do isolamento social e Goiás lidera o ranking dos Estados da Federação em que a população mais atende o pedido de privação social”, frisou. De acordo com o governador, em Goiás o nível de privação é 66,4%. “É o Estado que ainda se mantém em primeiro lugar no isolamento social e isso faz com que mantenhamos o crescimento da curva de pessoas contaminadas pelo vírus da Covid-19 em uma faixa e tendência que é suportada pelos hospitais e vagas de UTI que temos”, afirmou.

Só que esse mesmo mapa, explicou o governador, mostra municípios em que a situação não é favorável. A capital e cidades no Entorno do Distrito Federal mostram quedas nos índices. “Por exemplo, Goiânia nos preocupa porque esse índice está caindo, estava com 53%. E se ela chegar a 50%, a chance de liberar [o comércio] aqui diminui. Aumentar a movimentação, amplia o risco de contaminação com coronavírus”, frisou Caiado. E, quando isso ocorre, afirmou o governador, é preciso ser mais rigoroso para que não haja um crescimento vertical da contaminação. São esses índices alguns dos fatores que são analisados para permitir a liberação do comércio. “A região que tem uma boa performance de isolamento, aí você vai gradualmente liberando (o comércio)”, finalizou o governador.

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