Os lojistas goianos pretendem propor ao governador Ronaldo Caiado, durante reunião na tarde desta terça-feira (17/03), que se adote o funcionamento em horário alternativo do comércio, abrindo as portas mais tarde e fechando mais cedo, em vez do horário convencional das 8 às 18 horas. E ainda, que também se restrinja a entrada de idosos […]
Os lojistas goianos pretendem propor ao governador Ronaldo Caiado, durante reunião na tarde desta terça-feira (17/03), que se adote o funcionamento em horário alternativo do comércio, abrindo as portas mais tarde e fechando mais cedo, em vez do horário convencional das 8 às 18 horas. E ainda, que também se restrinja a entrada de idosos e crianças nos estabelecimentos. Esta é a alternativa à decisão governamental (do Governo do Estado e da Prefeitura de Goiânia) de fechar o comércio a partir desta quinta-feira, pelos próximos 15 dias, como forma de se evitar a propagação do coronavírus.
A informação é do empresário Carlos Luciano Martins, do Grupo Novo Mundo. Segundo ele, se o Governo do Estado acatar a proposta dos empresários, a exemplo do que está ocorrendo nos Estados Unidos, o prejuízo do setor poderá ser menor. Além disso, os comerciantes também já reforçaram a higienização dos ambientes de trabalho e de circulação de clientes como forma de conter o vírus.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Geovar Pereira, acredita que se todos fizerem a sua parte, cada um cedendo um pouco, será possível amenizar a proliferaram do vírus e amenizar os prejuízos financeiros. Ele disse que os comerciantes não suportarão ficar sem fluxo de caixa com o fechamento total das portas de suas lojas, e por outro lado, tendo de bancar salário de trabalhadores e os custos operacionais e pagamentos de impostos.
Geovar Pereira reconhece que as medidas de restrições de movimentação de pessoas são fundamentais para conter o avanço do coronavírus. Porém, avisa, “o baque na economia goiana será incalculável, de bilhões de reais”, estima.