quinta-feira, 25 de abril de 2024
Desemprego e informalidade crescem em Goiás

Desemprego e informalidade crescem em Goiás

  A taxa de trabalhadores desocupados em Goiás cresceu 2,2 pontos porcentuais nos últimos três meses de 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo IBGE, e encerrou com a média de 10,4% no ano passado. Foi o único Estado em que houve crescimento de desempregados no País. […]

17 de fevereiro de 2020

 

A taxa de trabalhadores desocupados em Goiás cresceu 2,2 pontos porcentuais nos últimos três meses de 2019, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo IBGE, e encerrou com a média de 10,4% no ano passado. Foi o único Estado em que houve crescimento de desempregados no País. A taxa média de desocupação teve queda em 16 Estados, acompanhando a média nacional, que caiu de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado.

Apesar do crescimento, a taxa de desocupação em Goiás é menor que a média nacional. As maiores taxas ficaram no Amapá (17,4%) e na Bahia (17,2%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (6,1%), Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso com 8% na média anual. A população ocupada também aumentou no Brasil (2%) e em 23 Estados, totalizando 93,4 milhões de trabalhadores em 2019.

Outro dado preocupante foi o aumento no ano passado da taxa de informalidade – trabalhadores sem carteira ou empregador sem CNPJ – em Goiás: aumento de 1,7 ponto para 41,2%. É a maior taxa desde 2016. Já a taxa média nacional de informalidade (41,1%) foi superada em 18 estados, variando de 41,2% em Goiás a 62,4% no Pará. Apenas no Distrito Federal (29,6%) e em Santa Catarina (27,3%) esta taxa ficou abaixo de 30%.

“Em vários Estados a gente observa que a taxa de informalidade é superior ao crescimento da população ocupada. No Brasil, do acréscimo de 1,819 milhão de pessoas ocupadas, um milhão é de pessoas na condição de trabalhador informal”, explica a analista da pesquisa, Adriana Beringuy. “Em praticamente todo o País, quem tem sustentado o crescimento da ocupação é a informalidade”, observa.

 

Taxa de informalidade da população ocupada (%)
Localidade 2016 2017 2018 2019
Brasil 39,0 40,2 40,8 41,1
Rondônia 48,9 50,1 49,5 50,3
Acre 49,8 51,4 51,0 50,2
Amazonas 57,0 56,0 54,9 57,6
Roraima 42,8 44,0 45,0 47,1
Pará 60,8 61,8 61,4 62,4
Amapá 48,4 49,8 49,4 54,3
Tocantins 44,4 43,7 45,4 47,9
Maranhão 64,4 62,1 59,9 60,5
Piauí 59,4 58,7 58,8 59,5
Ceará 54,1 54,5 55,3 54,9
Rio Grande do Norte 45,3 46,8 48,3 48,4
Paraíba 52,1 52,1 53,1 53,1
Pernambuco 47,8 48,6 48,2 48,8
Alagoas 47,1 46,2 44,7 47,2
Sergipe 50,9 52,2 53,6 54,4
Bahia 54,5 54,6 54,3 54,7
Minas Gerais 37,9 39,8 40,0 40,1
Espirito Santo 37,5 40,5 42,2 41,6
Rio de Janeiro 33,3 36,2 37,1 37,5
São Paulo 27,4 29,7 31,6 32,0
Paraná 32,8 34,9 35,5 34,3
Santa Catarina 27,5 28,1 27,9 27,3
Rio Grande do Sul 32,9 34,2 34,2 34,0
Mato Grosso do Sul 36,5 36,3 37,1 37,8
Mato Grosso 38,3 38,6 39,1 40,7
Goiás 39,5 40,7 40,8 41,2
Distrito Federal 26,0 27,6 28,2 29,6

 

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