As vendas de produtos goianos para o mercado externo registraram queda de 11% em janeiro deste ano, comparado com o mesmo mês de 2019. As exportações somaram US$ 370,8 milhões, enquanto em janeiro de 2019 foram US$ 416,5 milhões. Já as importações cresceram 21,9% no mês passado, para o total de US$ 324,9 milhões. Apesar […]
As vendas de produtos goianos para o mercado externo registraram queda de 11% em janeiro deste ano, comparado com o mesmo mês de 2019. As exportações somaram US$ 370,8 milhões, enquanto em janeiro de 2019 foram US$ 416,5 milhões. Já as importações cresceram 21,9% no mês passado, para o total de US$ 324,9 milhões. Apesar disso, o resultado foi de superávit de US$ 45,9 milhões em janeiro passado na balança comercial goiana.
O resultado poderia ser pior, não fosse o aumento das exportações de carnes. Quase um terço do que Goiás vendeu para o exterior em janeiro foi composto por produtos de proteína animal, no total de US$ 110,5 milhões, aumento de 51,2% sobre o mesmo mês de 2019. Destaque maior para as vendas de carne e derivados de aves, com US$ 78 milhões, praticamente o triplo do que volume vendido em janeiro do ano passado. As vendas de carne suína também tiveram forte crescimento neste ano e dobraram em janeiro para US$ 31,7 milhões.
Outros produtos de destaque exportados por Goiás no mês passado foram as ferroligas, totalizando US$ 63,1 milhões, alta de 25,5%; e o complexo milho e da soja (US$ 47 milhões e US$ 38,2 milhões, respectivamente). Segundo o superintendente da Secretaria de Desenvolvimento e Inovação do Estado de Goiás, Edival Lourenço Júnior, o crescimento das exportações goianas de proteína animal significa um processo de agregação de valor na cadeia. “Este setor é extremamente importante para o Estado, em especial pela grande geração de empregos diretos e indiretos”, afirmou.
Ao todo, 116 países compraram produtos goianos em 2020. Um risco é a China, maior comprador de Goiás. Em janeiro passado foram US$ 103,7 milhões, principalmente em carnes, ferroligas, complexo de soja e açúcar. Mas ainda é cedo para avaliar os impactos do coronavírus na economia da China e, consequentemente, nas suas importações.
Das importações, os produtos farmacêuticos lideraram em janeiro passado com US$ 115,7 milhões, crescimento de 77,35% em relação ao mesmo mês de 2019.