quinta-feira, 25 de abril de 2024
Goiás tem a maior alta na taxa de desocupados

Goiás tem a maior alta na taxa de desocupados

Uma notícia preocupante para uma maior retomada do crescimento econômico goiano: a taxa de desocupação em Goiás foi a que mais cresceu no terceiro trimestre deste ano no Brasil, com aumento de 1,9 ponto porcentual, em relação ao mesmo período de 2018, seguida da de Mato Grosso, que aumentou 1,3 ponto. A taxa em Goiás, […]

19 de novembro de 2019

Uma notícia preocupante para uma maior retomada do crescimento econômico goiano: a taxa de desocupação em Goiás foi a que mais cresceu no terceiro trimestre deste ano no Brasil, com aumento de 1,9 ponto porcentual, em relação ao mesmo período de 2018, seguida da de Mato Grosso, que aumentou 1,3 ponto. A taxa em Goiás, agora em 10,8%, é a décima-primeira maior do Brasil, mas continua abaixo da média nacional.

A taxa combinada de desocupação e subocupação por insuficiência de horas trabalhadas também cresceu em Goiás: de 12,8% para 14,6% entre os terceiros trimestres de 2018 e 2019. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE. Os maiores aumentos na taxa de desocupação no mercado de trabalho goiano ocorreram na agropecuária e no setor de transportes e logística.

A taxa de desocupação do País foi de 11,8%, no 3º trimestre de 2019, com redução de 0,2 ponto percentual frente ao 2° trimestre de 2019 e se mantendo estável em relação ao mesmo período do ano passado. As maiores taxas foram observadas na Bahia (16,8%), Amapá (16,7%), e Pernambuco (15,8%). As menores são de Santa Catarina (5,8%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Mato Grosso (8%).

No 3º trimestre deste ano a taxa composta de subutilização da força de trabalho (pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24%. A de Goiás foi de 17,9%, mas com queda em relação ao segundo trimestre deste ano (19,1%). Maranhão (41,6%) e Piauí (41,1%) apresentam estimativas acima de 40%. Por outro lado, os Estados onde foram observadas as menores taxas foram Santa Catarina (10,6%), Mato Grosso (14,7%), Rio Grande do Sul (16,3%) e Mato Grosso do Sul (16,3%).

O porcentual de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado do País era de 73,6%. O maior percentual estava em Santa Catarina (87,7%) e o menor, no Maranhão (49,9%). Já a proporção de empregados sem carteira de trabalho assinada no setor privado foi de 26,4%. Os Estados com os maiores percentuais foram Maranhão (50,1%), Pará (49,9%) e Piauí (49,9%) e as menores taxas estavam no Rio Grande do Sul (18,1%) e Santa Catarina (12,3%).

O percentual da população ocupada do País trabalhando por conta própria era de 26%. Os maiores percentuais foram registrados no Amapá (36,7%), Pará (35,7%) e Amazonas (33,3%). Já os menores foram no Distrito Federal (20,7%), Mato Grosso do Sul (21,2%) e Santa Catarina (21,7%). Em relação ao tempo de procura, no Brasil, 46,9% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho e 25,2% há dois anos ou mais. No Brasil, 1,8 milhão de desocupados buscavam trabalho há menos de um mês, enquanto 3,2 milhões procuravam uma ocupação há 2 anos ou mais.

Renda

O rendimento médio real de todos os trabalhos, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho, foi estimado em R$ 2.298. Este resultado apresentou estabilidade tanto em relação ao trimestre imediatamente anterior (R$ 2.297) quanto em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.295). Em Goiás é de R$ 2.083, queda de 1% em relação ao mesmo período de 2018.

Entre as unidades da federação, apenas Rondônia apresentou crescimento, de 4,8 pontos, passando de R$ 1.941 no 2° trimestre de 2019 para R$ 2.035 no 3° trimestre. As demais unidades da federação tiveram estabilidade nesse indicador. O maior valor foi registrado no Distrito Federal (R$ 3.887) e o menor no Maranhão (R$ 1.333).

Em relação ao tempo de procura, no Brasil, no 3º trimestre de 2019, 46,9% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho. Entre 2012 e 2015, houve redução da proporção de desocupados que buscavam trabalho há 2 anos ou mais. Contudo, a partir de 2016, esse contingente apresentou crescimentos sucessivos, atingindo o maior percentual (25,6%) no 3º trimestre de 2018 e decrescendo para 25,2% no 3° trimestre de 2019.

Em números absolutos, 1,8 milhão de desocupados buscavam trabalho há menos de um mês no Brasil, enquanto 3,2 milhões procuravam uma ocupação há 2 anos ou mais.

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