terça-feira, 16 de abril de 2024
Alunos da UFG desenvolvem chocolate vegano com beterraba

Alunos da UFG desenvolvem chocolate vegano com beterraba

Cacau com beterraba, com cenoura ou com maçã. Zero glúten e lactose . Estas são as características do chocolate, produzido por uma startup de alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG), que promete uma Páscoa tentadora, mesmo para quem tem alergia, intolerância alimentar ou prefere comida vegana. Gustavo Henrique Amaral Monteiro Rocha tinha 16 anos, […]

14 de abril de 2019

Ovo de páscoa preparado com ingredientes naturais para alérgicos, celíacos e veganos (Foto: Karla Carrijo)

Cacau com beterraba, com cenoura ou com maçã. Zero glúten e lactose . Estas são as características do chocolate, produzido por uma startup de alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG), que promete uma Páscoa tentadora, mesmo para quem tem alergia, intolerância alimentar ou prefere comida vegana.

Gustavo Henrique Amaral Monteiro Rocha tinha 16 anos, em 2014, quando sua irmã, Lara, de 10 anos, precisou fazer uma dieta para emagrecer. O estudante pesquisou e desenvolveu uma fórmula de chocolates com cacau e vegetais, como a rúcula, que funcionou muito bem para a menina, e passou a integrar um projeto de empreendedorismo do Instituto Federal de Goiás, onde Gustavo cursava o Ensino Técnico em Química.

Em 2016, já na faculdade de Engenharia Química, o estudante venceu um desafio promovido pelo Centro de Empreendedorismo e Incubação da UFG, com uma proposta para estimular o consumo de chocolates mais naturais e acessíveis economicamente.

Em 2017, Gustavo fundou a Nutricandies, que conta com o apoio do programa de pré-incubação do CEI UFG, nas áreas de gestão, mercado e finanças. “A parceria com a Universidade é muito importante para que o nosso chocolate chegue até as pessoas, que não podem comer o alimento tradicional, e aos que preferem doces mais leves”, observa o CEO Gustavo Henrique. Além dele, a startup tem duas sócias, Joyce Beatriz, acadêmica Engenharia de Software, e Ana Caroline Teixeira, estudante de Farmácia, também alunas da UFG.

Gustavo Henrique : “A parceria com a UFG é muito importante para que o nosso chocolate chegue até as pessoas que não podem comer o alimento tradicional” (Foto de Namie Yoshioka)

Nutritivo

A trajetória do Gustavo, desde as primeiras tentativas de empreender, mostra que o chocolate não nasceu da noite para o dia; até couve já fez parte dessa alquimia, testada e validada por diferentes públicos, com degustações, ajustes e melhorias. Na colher, como food service ou insumo de produção, o alimento produzido em Goianira, Região Metropolitana de Goiânia, vem conquistando diferentes públicos.

Glaubia Cavalcanti, empresária, compra quatro potes por mês . “Tenho filhos adolescentes, de 14 e 16 anos, eles adoram e eu também. Comemos puro, com tapioca, com pão e usamos para fazer bolo”, conta. .

A agrônoma Janayne Rezende encontrou o chocolate, após procurar uma alimentação alternativa para a filha de 4 anos, que possui múltiplas alergias. “Ela nunca comeu o chocolate tradicional e se acostumou com o vegano. Com isso, eu e meu marido também passamos a consumir e adoramos”, revelou.

Páscoa

Na cozinha, a confeiteira Karla Carrijo interrompe a produção de ovos de Páscoa, os doces mais procurados da época, para explicar as qualidades do chocolate produzido pelos alunos.

“A delicadeza, as propriedades nutricionais e o sabor são incomparáveis”, garante Karla, que recebe inúmeras encomendas de ovos para alérgicos, celíacos e veganos.

A produção está a todo vapor, e quem quiser conhecer melhor o chocolate, pode acessar o site www.nutricandies.com.br.

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