quinta-feira, 25 de abril de 2024
Indústria amplia em 600% a sua fatia no FCO

Indústria amplia em 600% a sua fatia no FCO

Nos dois primeiros meses de 2019, cerca de 12% dos recursos aprovados na carteira do FCO Empresarial foram destinados para projetos industriais, com perspectiva de gerar mais de 1,1 mil postos de trabalho. Em todo o ano de 2018, a participação fechou em apenas 1,7%, o que representou aumento de 600%. O balanço foi apresentado […]

29 de março de 2019

“Fieg trabalha três eixos: industrialização de grãos, moda e mineração”, diz Mabel.

Nos dois primeiros meses de 2019, cerca de 12% dos recursos aprovados na carteira do FCO Empresarial foram destinados para projetos industriais, com perspectiva de gerar mais de 1,1 mil postos de trabalho. Em todo o ano de 2018, a participação fechou em apenas 1,7%, o que representou aumento de 600%. O balanço foi apresentado por representantes do Banco do Brasil durante reunião da Câmara Deliberativa do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) realizada na quinta-feira (dia 28), no Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Ao comentar o crescimento da liberação de recursos do FCO para o setor industrial, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel, reforçou a posição da entidade de intensificar o trabalho para ampliar a aprovação de projetos que incentivem a industrialização, gerando mais empregos, renda e arrecadação de impostos, sobretudo considerando as vocações econômicas do Estado. A Fieg trabalha três eixos: industrialização de grãos, moda e mineração.

A Câmara Deliberativa do FCO aprovou mais de R$ 53 milhões para 21 cartas-consultas nas áreas empresarial e rural, recursos que deverão gerar 482 empregos diretos em 15 municípios goianos: Jataí, Itapuranga, Vianópolis, Porangatu, Caçu, Edealina, Palmeiras de Goiás, Silvania, Rio Verde, Nova Crixás, São Luiz dos Montes Belos, Vicentinópolis, Rio Verde e Aparecida de Goiânia.

O secretário de Indústria e Comércio, Wilder Morais, apoiou a estratégia da Fieg, reiterando o apoio da pasta aos projetos que proporcionem maior geração de emprego e renda para o Estado. Ele disse que a meta estabelecida pelo governador Ronaldo Caiado é focar na aprovação de cartas consultas de empresas que estão ou pretendem se instalar em áreas menos desenvolvidas de Goiás. Um exemplo são as regiões Norte e Nordeste do Estado. A própria regulamentação do FCO traz uma determinação de que pelo menos 12% do valor total do fundo sejam aplicados nestas regiões.

A titular da Secretaria de Economia, Cristiane Schmidt, explicou que a pasta vai avaliar quatro eixos na aprovação dos projetos a partir de agora: descentralização de recursos, competitividade, inovação e alavancagem maior com recursos próprios. O secretário Adriano da Rocha Lima, do Desenvolvimento Econômico e Inovação, destacou que é fundamental a análise de projetos do FCO sob o ponto de vista da inovação.

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