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Goiás foi o 10º Estado que mais abriu lojas em 2018, aponta CNC

Goiás foi o 10º Estado que mais abriu lojas em 2018, aponta CNC

O comércio varejista de Goiás fechou 2018 com 227 novas lojas, ficando entre os 10 Estados que mais abriram unidades no País. No Brasil, foram abertas 8,1 mil novas lojas. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse é o saldo entre o número de estabelecimentos que fecharam e que […]

1 de fevereiro de 2019

O comércio varejista de Goiás fechou 2018 com 227 novas lojas, ficando entre os 10 Estados que mais abriram unidades no País. No Brasil, foram abertas 8,1 mil novas lojas. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), esse é o saldo entre o número de estabelecimentos que fecharam e que abriram as portas. O resultado positivo vem depois de três anos com saldo negativo (mais empresas fechando as portas do que abrindo). Entre 2015 e 2017, o setor perdeu 223 mil estabelecimentos.

Em 2018, o segmento com melhor desempenho na abertura de lojas foi o de hiper e supermercados, que ganhou 4.510 novos estabelecimentos, seguido pelo de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (1.747) e pelas drogarias, farmácias e lojas de cosméticos (1.439). Os únicos segmentos com saldo negativo foram móveis e eletrodomésticos (-176) e material de construção (-926).

Regionalmente, em 15 das 27 unidades da Federação foram registradas mais aberturas do que fechamentos, destacando-se de forma positiva os Estados de São Paulo (3.883), Santa Catarina (1.706) e Minas Gerais (940), Mato Grosso (785), Paraná (762), Espírito Santo (704), Bahia (350), Rio Grande do Sul (311), Pernambuco (259) e Goiás (227).

Ao longo do ano passado, 71,6 mil vagas formais foram criadas – melhor saldo anual desde 2014 (154,4 mil). Para se adaptar às quedas nas vendas nos anos de 2015 e 2016, o comércio varejista eliminou 351,3 mil postos formais de trabalho. Em 2017, foram gerados 32 mil (menos da metade registrada do ano passado).

Crescimento

Para o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, contribuíram para o saldo positivo a inflação abaixo da meta, a redução dos juros ao consumidor, a reação do mercado de trabalho e a disponibilização de recursos como os saques nas contas do PIS/Pasep. Além da regeneração das condições de consumo, a recuperação gradual da confiança dos consumidores permitiu que, especialmente, alguns segmentos mais dependentes das condições de vendas a prazo também consolidassem a inflexão no desempenho do faturamento real iniciada em 2017 quando o faturamento real registrou crescimento de 4,0%.

Para 2019, a CNC projeta crescimento de 5,8% no volume de vendas do varejo. Levando-se em conta esse cenário e a defasagem existente entre o crescimento das vendas e a natural contrapartida na abertura de novos pontos de venda no varejo nacional, a expectativa da entidade é de que, ao fim deste ano, aproximadamente 23,3 mil novos estabelecimentos com vínculos empregatícios sejam abertos no setor. Confirmada essa expectativa, o ano de 2019 apresentará, portanto, o maior saldo de abertura de lojas desde 2013.

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