terça-feira, 23 de abril de 2024
Só quem casa quer casa?

Só quem casa quer casa?

Quem casa quer casa, mas quem não casa também quer casa. A mudança no ditado se faz jus nos dias de hoje, afinal novos agrupamentos familiares surgem e a tendência, em especial nos grandes centros, é de famílias compactas e de novas maneiras de viver. Se antes, nos anos 1970, a média de ocupação nas […]

12 de junho de 2019

Quem casa quer casa, mas quem não casa também quer casa. A mudança no ditado se faz jus nos dias de hoje, afinal novos agrupamentos familiares surgem e a tendência, em especial nos grandes centros, é de famílias compactas e de novas maneiras de viver. Se antes, nos anos 1970, a média de ocupação nas residências brasileiras era de 5 pessoas, hoje, esse índice é de 3,3, e segue caindo, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda tendo como base dados do IBGE, de 2005 a 2015, o percentual de pessoas que moram só aumentou no País, de 10,4% para 14,6%. Já o índice de casais sem filhos, no mesmo período, saltou de 15,2% para 19,9%.

Solteiros convictos ou aqueles que preferem um sólido relacionamento morando em casas separadas, casais sem filhos ou aqueles que estão adiando sua chegada, esses são os novos arranjos sociais que estão gerando novas tipologias dos imóveis. E essa mudança vem junto com um novo estilo de vida: mais fácil, mais simples, em que a localização é fator fundamental, mais do que grandes espaços; compactar a vida sim, desde que se tenha em troca a cidade para poder curtir; compartilhar, em detrimento dos espaços privativos.

E esse novo jeito de viver abre um grande campo para investidores do setor imobiliário, já que cresce a procura por locação para este tipo de imóvel, compacto e com toda a comodidade e modernidade para se ter uma vida mais prática, confortável e simples, sobrando mais tempo e esforços, para se investir na família, que pode até estar menor, mas não menos importante.

Goiânia já está se antecipando às tendências e possui lançamentos recentes neste nicho de mercado compacto, em especial os de alto padrão. Nos últimos três ou cinco anos, lançamentos desse tipo foram um sucesso, dando a entender os os novos empreendimentos deste segmento também serão. Com a escassez de terrenos em regiões nobres, a consequência será uma valorização galopante com alta rentabilidade de locação e valorização. Ou seja, quem anteviu essa tendência já está faturando alto.

Mas Goiânia ainda é um cenário fantástico para investimentos do mercado imobiliário, especialmente com intuito de locação. Segundo o último índice FipeZap, que avalia o preço médio na venda de imóveis em várias regiões do Brasil, divulgado em abril, a capital de Goiás é a que apresentou o maior aumento nominal nos últimos 12 meses, de 5,16%, sendo, inclusive, a única capital a superar a inflação acumulada em 12 meses.

Ricardo Teixeira é diretor da URBS Imobiliária e especialista do mercado imobiliário

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