A Mitsubishi Motors, a primeira montadora de veículos a se instalar em Goiás, comemora 20 anos da inauguração de sua fábrica em Catalão, no Sudeste de Goiás, com a produção de mais de meio milhão de veículos e tem hoje uma área construída de 247.000 m², 17 vezes maior que os 14.000 m² que tinha […]
A Mitsubishi Motors, a primeira montadora de veículos a se instalar em Goiás, comemora 20 anos da inauguração de sua fábrica em Catalão, no Sudeste de Goiás, com a produção de mais de meio milhão de veículos e tem hoje uma área construída de 247.000 m², 17 vezes maior que os 14.000 m² que tinha em julho de 1998, quando saiu da linha de montagem o primeiro veículo: uma picape L200, cabine dupla, motor a diesel e tração nas quatro rodas.
Atualmente, são fabricados em Catalão os modelos Pajero, L200 Triton, ASX e Lancer. Além da produção local, a Mitsubishi, que completou 27 anos de operação no Brasil, importa os modelos Pajero Full e Outlander. A planta possui alto nível de versatilidade e é capaz de montar até 30 diferentes versões de veículos simultaneamente. Isso se deve ao treinamento constante dos colaboradores, que são capazes de executar diversas operações em diferentes etapas fabris.
A montadora gera mais de 2 mil empregos diretos e 500 indiretos, sendo que 93% da mão de obra é proveniente de Catalão. Por ano, são injetados R$ 130 milhões em salários na cidade e a Mitsubishi é a maior arrecadadora de ICMS do município. A montadora contou com incentivos fiscais dos programas Fomentar e Produzir para se instalar em Goiás.
“A cidade de Catalão e o Estado de Goiás nos acolheram e essa parceria foi um grande sucesso. Chegamos e fomos muito bem recebidos, aliás, em um município de 50 mil habitantes – que hoje já beira os 100 mil. Aquecemos a economia da região e propiciamos empregos, renda e carreiras para profissionais que realmente fazem a diferença”, afirma Robert Rittscher, diretor de operações da Mitsubishi Motors do Brasil.
A fábrica possui uma infraestrutura completa para a produção: solda (chassi e carroceria), tratamento anticorrosivo, pintura tri-coat, fábrica de motores, linha de montagem, inspeção final e envio. “Fazemos a inspeção e testes reais de rodagem em 100% dos veículos que são fabricados, o que garante a fidelidade dos produtos à qualidade requerida”, explica Fernando Matarazzo, diretor industrial.
História
Durante os 20 anos, a fábrica passou por dois planos de investimentos, que foram responsáveis pela ampliação da capacidade produtiva e na produção de novos produtos. Em 2000, deu-se início ao Projeto Anhanguera I com investimento de US$ 100 milhões, dividido em três fases, com o objetivo principal de lançar novos modelos, verticalizar os processos de produção e implantar o sistema de pintura, já na primeira fase.
Na Fase 2, que começou em 2004, foram construídos os edifícios de moldagem de plásticos, P&A, prédio para veículos especiais, além da ampliação do prédio de produção. Tudo isso possibilitou a fabricação de mais um modelo, o Pajero Sport. Já na Fase 3, que começou em 2007, foi ampliada a área de solda de carrocerias, do armazém de materiais e começou a produção do quinto produto, a L200 Triton. Neste mesmo ano, a fábrica da Mitsubishi Motors comemorou outro grande feito: 100.000 veículos produzidos em Catalão.
No início de 2008, um importante marco: o lançamento do Pajero TR4 Flex, o primeiro veículo bicombustível da Mitsubishi Motors no mundo. Na sequência, vieram outras duas conquistas inéditas para a marca: o Pajero Sport Flex (primeiro motor V6 Flex do mercado) e a L200 Triton Flex (primeira picape cabine dupla 4×4 Flex). Com este mesmo motor, a picape tornou-se o primeiro veículo bicombustível a vencer uma prova internacional, o Rally dos Sertões, em 2010. No final da Fase 3, a área construída chegou a quase 100.000 m2.
Em 2010, iniciou-se o mais ambicioso plano até então. O Anhanguera II nascia com o objetivo de produzir quatro novos modelos e mais do que dobrar a planta da fábrica com um investimento de R$ 1,1 bilhão. Já em 2011, o Pajero Dakar foi o sexto produto a ser produzido na fábrica de Catalão.
Em 2013, outro importante feito: a inauguração da fábrica de motores, a primeira fora do Japão – e que já produziu mais de 60.000 motores. No mesmo ano, começou a produção do ASX, o veículo mais tecnológico produzido na planta até então e, em 2014, foi a vez do Lancer Sedã entrar em produção no Brasil. Em 2015, foi inaugurada a nova planta de pintura: um prédio com três andares que se tornou uma das mais modernas e versáteis do Brasil, capaz de pintar até 10 cores em um único dia.