Impulsionado pela agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás teve o melhor desempenho dos últimos três anos. O crescimento no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período de 2017, foi de 1,8%, segundo o Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento. No ano passado, a alta do PIB goiano havia sido de […]
Impulsionado pela agropecuária, o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás teve o melhor desempenho dos últimos três anos. O crescimento no primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período de 2017, foi de 1,8%, segundo o Instituto Mauro Borges, da Secretaria de Gestão e Planejamento. No ano passado, a alta do PIB goiano havia sido de 0,4% e, em 2016, houve retração de 2,6%, no mesmo período.
O desempenho da agropecuária, que cresceu 4,3%, confirma a importância do setor para a economia goiana e foi alavancado, principalmente, pela cultura de soja, que obteve novo recorde. De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), que serve de base para o informe do IMB, a lavoura da oleaginosa atingiu produtividade de 3.480 quilos por hectare, o que corresponde a 58 sacas.
Esse fator, somado à ampliação de 0,9% da área cultivada, elevou a produção a 11,62 milhões de toneladas, um crescimento global de 2,2% em relação ao primeiro trimestre de 2017. Outras culturas que também avançaram foram a de tomate (8,9%) e a de sorgo (34,5%). Por outro lado, apresentaram recuos milho (-3,5%) e feijão (-13,5%).
Apesar de a agropecuária ter sido o grande motor, a indústria (com 1,8% de crescimento) e o setor de serviços (com 1,6%) também contribuíram para o crescimento do PIB goiano no primeiro trimestre de 2018.
No caso da indústria, o resultado positivo pode ser explicado pela recuperação do segmento de fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que acumula alta de 18,1% os primeiros três meses do ano. Esse crescimento se deu pelo aumento na produção de veículos para transporte e automóveis.
Cabe ressaltar também o aumento de 0,6% no segmento de fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, devido à maior produção de medicamentos.
No setor de serviços, apesar da alta de 1,6%, o levantamento do IMB demonstra que ainda há dificuldade de recuperação do comércio varejista, que teve queda de 5,5%.