sexta-feira, 19 de abril de 2024
Copom reduz Selic de 7% para 6,75% ao ano

Copom reduz Selic de 7% para 6,75% ao ano

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, reduziu , por unanimidade, a  taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) em 0,25 ponto porcentual, de 7% para 6,75% ao ano. A redução, a 11ª  consecutiva, já era largamente esperada pelos economistas do mercado financeiro, o que elevou a Selic ao nível mais baixo da série […]

7 de fevereiro de 2018

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, reduziu , por unanimidade, a  taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) em 0,25 ponto porcentual, de 7% para 6,75% ao ano. A redução, a 11ª  consecutiva, já era largamente esperada pelos economistas do mercado financeiro, o que elevou a Selic ao nível mais baixo da série histórica do Copom, iniciada em junho de 1996.  Com o corte de 0,25 ponto da Selic, o Banco Central deu continuidade ao processo de desaceleração do ritmo do atual ciclo monetário, como vinha sinalizando em suas comunicações.

Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander anunciaram na sequência da decisão do Banco Central que vão repassar a redução para suas principais linhas de crédito. Os juros menores vão beneficiar, conforme comunicados dessas instituições, pessoas físicas e jurídicas. Trata-se da nona redução consecutiva que os bancos anunciam desde o início do processo de afrouxamento monetário por parte do Banco Central.

Comunicado
No comunicado que acompanhou a decisão, o Banco Central afirmou que a evolução do cenário básico, em linha com o esperado, e o estágio do ciclo de flexibilização tornaram adequada a redução da taxa básica de juros em 0,25 ponto porcentual.

O BC sinalizou ainda que, para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, o Copom deve interromper o ciclo de cortes na Selic. “Essa visão para a próxima reunião pode se alterar e levar a uma flexibilização monetária moderada adicional, caso haja mudanças na evolução do cenário básico e do balanço de riscos”, ponderou a autoridade monetária.

“O Copom ressalta que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação”, completou o colegiado.

No documento, o BC também atualizou suas projeções para a inflação. No cenário de mercado – que utiliza expectativas para câmbio e juros do mercado financeiro -, o BC manteve sua projeção para o IPCA em 2018 e 2019, ambas em 4,2%. A autoridade monetária não divulgou projeção para a inflação de 2020. (Com agências)

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