quinta-feira, 25 de abril de 2024
Para empreendedores goianos, 2018 será o ano da virada

Para empreendedores goianos, 2018 será o ano da virada

Depois de quase três anos consecutivos de grave recessão na economia brasileira, os empreendedores goianos estão otimistas para 2018. A redução dos juros do Banco Central e a inflação sob controle são os principais motivos para as previsões otimistas. Outro fator muito destacado pelos empresários ouvidos pelo EMPREENDER EM GOIÁS é que a economia começou […]

3 de outubro de 2017

Depois de quase três anos consecutivos de grave recessão na economia brasileira, os empreendedores goianos estão otimistas para 2018. A redução dos juros do Banco Central e a inflação sob controle são os principais motivos para as previsões otimistas. Outro fator muito destacado pelos empresários ouvidos pelo EMPREENDER EM GOIÁS é que a economia começou a se descolar da crise política instalada no País desde o final de 2014.

“Vejo o ano de 2018 como o da virada. Acredito que possa ocorrer ainda no primeiro semestre para muitos setores e, para toda economia, no segundo semestre. Os dados do emprego, inflação e juros, além do movimento positivo no comércio internacional, são os novos fundamentos da nossa retomada. Precisamos preservar a evolução positiva destes indicadores. Vendas, faturamento e crescimento vão depender da continuidade e manutenção do ritmo positivo destes indicadores. Prevejo crescimento de 2,5% a 3,5% da economia no próximo ano”, diz Pedro Bittar, presidente do Movimento Goiás Competitivo.

Entretanto, alguns preferem manter a cautela na hora de fazer previsões. “Não acredito numa retomada forte, mesmo com juros e inflação caindo, porque a retomada do emprego poderá ser lenta, mas apostamos que 2018 será melhor”, diz Ilézio Inácio Ferreira, da Construtora Consciente.

Para comemorarmos o Dia do Empreendedor (5 de outubro), confira as previsões de alguns dos maiores empresários goianos de segmentos diferentes para os seus negócios e para a economia em geral:

JOSÉ ALVES FILHO
Grupo José Alves

O Grupo José Alves projeta um crescimento médio das suas vendas ao redor de 3,5%. Acreditamos numa evolução gradativa, mas ainda moderada, porque o o presidente Michel Temer e o ministro Henrique Meirelles estão mais voltados para o controle dos gastos do que fazer o mercado interno crescer para gerar receitas que anulem os efeitos dos gastos.

 

SÉRGIO MAIA
Grupo Saga

Projetamos um crescimento de 8% a 10% nas vendas de automóveis, fundamentado na redução da taxa de juros e do endividamento das famílias.

 

ILÉZIO FERREIRA
Construtora Consciente

A nossa perspectiva para 2018 é muito positiva, tomando já como base o desempenho em 2017, em que vamos fechar com incremento de 49% no nosso faturamento na Consciente. Isto nos faz acreditar que a economia está, de fato, descolando das questões políticas no País.

 

PEDRO BITTAR
Reciclagem Ltda

Estou otimista com os números do País, apesar dos fatos políticos, ora ou outra, ameaçarem travar ou paralisar novamente o crescimento. Mas, até nisso, houve amadurecimento. A cada vez mais a economia está descolando da política.

 

OTÁVIO LAGE FILHO
Grupo Otávio Lage

Mesmo em um cenário econômico delicado e de queda nos preços do açúcar, o nosso grupo deve manter o crescimento no faturamento, tanto para a safra atual, como para o ano seguinte. Uma vez que os dados de produtividade agrícola têm se mostrado robustos e acima da previsão inicial, esperamos processar neste ano o equivalente a 4,4 milhões de toneladas de cana, crescimento expressivo de 15,8% em relação à safra anterior.

 

VINICIUS SOUSA
Soluti

Somos otimistas, uma característica dos empreendedores. Temos grandes expectativas para 2018. Estamos com a previsão de crescimento acima de 50% para o próximo ano na Soluti, podendo ter algumas surpresas, mas para saltos maiores.

Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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