sábado, 20 de abril de 2024
PIB goiano cresce em 2017, mas não para todos

PIB goiano cresce em 2017, mas não para todos

Depois de recuar em 2015 e 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás cresceu 1,4% no segundo trimestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, segundo estimativa divulgada pelo Instituto Mauro Borges, da Segplan/Estado. Foi um desempenho quatro vezes maior que a média nacional, que apresentou crescimento de 0,3% no segundo […]

20 de setembro de 2017

Depois de recuar em 2015 e 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) de Goiás cresceu 1,4% no segundo trimestre deste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, segundo estimativa divulgada pelo Instituto Mauro Borges, da Segplan/Estado. Foi um desempenho quatro vezes maior que a média nacional, que apresentou crescimento de 0,3% no segundo trimestre. Com este resultado, a economia goiana apresenta crescimento de 1% no primeiro semestre de 2017, consolidando a tendência de recuperação e acima da média do País. No ano passado sofreu retração de 2,7% e, em 2015, de 3,2%.

O setor agropecuário tem sido o principal responsável pela recuperação da economia goiana neste ano, com crescimento de 22,4%, por conta do aumento expressivo da produção. Merece destaque o milho, que aponta um crescimento de 89,7% devido ao baixo rendimento obtido no ano passado, influenciado por um período de estiagem prolongada. Esses resultados estão associados às condições climáticas favoráveis, que permitiram o bom desenvolvimento das culturas. Um fator importante é que não houve aumento na área plantada nas principais culturas do Estado, mostrando que as estimativas no aumento da produção estão relacionadas a um crescimento da produtividade do setor.

Já a indústria goiana sofreu retração de 4% no segundo trimestre deste ano, comparado com o mesmo período de 2016. Na média nacional, o setor recuou 2,1%. No acumulado do primeiro semestre a retração do setor industrial goiano é de 1,3%. Contribuíram para este desempenho negativo a menor produção neste ano de adubos e fertilizantes com fósforo e potássio; de veículos automotores, reboques e carrocerias; de produtos de minerais não metálicos (reflexo da menor produção de veículos); e de elementos pré-fabricados para construção civil de cimento ou concreto.

Mas nem toda a indústria goiana está em dificuldades. O polo farmoquímico de Anápolis apresentou desempenho positivo de 39,7% com o aumento da produção de medicamentos. O segmento de produtos alimentícios, que representa quase a metade da indústria de transformação no Estado, acumula crescimento de 3,3% em 2017.

O setor de serviços, que representa 65,6% da economia goiana, recuou 1,0% no segundo trimestre de 2017. As vendas do comércio varejista de Goiás sofreram retração média de 10% no primeiro semestre deste ano, principalmente com a retração nas vendas dos segmentos de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-34,2%); de móveis (-25%); de combustíveis e lubrificantes (-20%); de veículos e motocicletas (-20%); peças automotivas (-16,8%) e de supermercados e hipermercados (-10%).

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